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5 frases comuns que revelam um trauma de infância que não foi superado

Autora: Luiza Fletcher

Por mais que muitas pessoas não deem a devida importância e atenção, precisamos falar sobre os traumas de infância, que, infelizmente, são muito populares entre todo o mundo.

Estudos de psicólogos mostram que um grande número de crianças vivenciam traumas antes dos 5 anos, que vão desde perdas de pessoas importantes até violência doméstica.

Essas crianças naturalmente desenvolvem transtorno de estresse pós-traumático, que pode lembrar de seus traumas constantemente e dificultar a estabilidade emocional e os relacionamentos interpessoais.

No entanto, apesar de ser uma condição de manifestação constante e perceptível, em muitas ocasiões as vítimas não reconhecem que sua condição pode estar diretamente relacionada a um trauma do passado, na infância.

Os traumas de infância influenciam diretamente em quem nos tornamos

Os traumas afetam o desenvolvimento de nossos cérebros, influenciando em nosso senso de amor-próprio, autoestima, segurança, confiança; e quanto mais cedo forem vivenciados, mais profundas serão as feridas e o impacto em nossa personalidade.

 

As crianças que são criadas em ambientes violentos e tóxicos não possuem a mesma composição cerebral daquelas que crescem em famílias saudáveis e amorosas.

Aqueles que experimentaram traumas na infância vivem com a necessidade constante de criarem uma vida segura para si mesmos, e estabelecer relações baseadas na confiança. No entanto, apesar da necessidade de sobrevivência, elas podem se desconectar totalmente das pessoas em sua vida e muitas vezes até de si mesmas, em uma tentativa de se protegerem e se manterem sãs, durante todas as suas vidas.

Existem algumas frases muito populares que podem identificar uma “identidade traumática”, e podem estar mais perto de nós do que imaginamos. Confira algumas delas abaixo:

1.“Eu não tive uma infância”

Para algumas pessoas que tiveram uma infância difícil, é difícil se lembrar desse período de suas vidas, por isso costumam dizer que não tiveram uma infância.

Elas podem ter algumas lembranças soltas, mas que nada que seja relevante o suficiente para construir uma memória significativa. Além disso, muitas delas podem até mesmo dizer que esse período tão importante de suas vidas lhes foi roubado, o que influencia negativamente em sua vida adulta.

2. “Sinto que perdi alguma coisa importante para mim”

Quando sofrem grandes traumas, as pessoas podem se desvincular de algumas partes de suas vidas e de si mesmas para que possam seguir em frente. Como consequência, têm a sensação frequente de que lhes falta algo.

3.“Eu me sinto mal quando penso em mim mesmo”

Essa é uma frase muito comum entre pessoas que sofreram traumas. Quando pensamos em nossas vidas e em nós mesmos, inevitavelmente nos lembramos das situações mais marcantes de nossas vidas, e quando elas são negativas, apenas nos fazem mal. Portanto, acaba sendo mais fácil fugir dessas situações.

No entanto, quando nos afastamos de algumas situações, podemos comprometer a conexão com nossa essência, o que pode nos impedir de construir saudáveis e felizes.

4. “Apenas me interessam por pessoas que não são certas para mim”

Não é incomum que essas pessoas estabeleçam relações com pessoas indisponíveis, porque é um padrão comum com o qual se identificam. Elas não conheceram o amor, a reciprocidade, apenas a exclusão, portanto tendem a atrair mais do que conhecem para suas vidas. Isso é perigoso, porque gera uma repetição de relacionamentos negativos.

Dessa maneira, estão sempre com pessoas negativas, e sentem que precisam tomar a responsabilidade de “salvá-las” para si mesmas.

É importante esclarecer que não fazem isso porque querem, elas desejam ser felizes em seus relacionamentos como todos nós, mas se sentem naturalmente atraídas a parceiros tóxicos.

5. “As emoções não são importantes”

Se a criança cresce desconectada de suas emoções, criada por uma família que não valoriza a expressão autêntica, ela não desenvolve uma conexão saudável com essa parte tão importante de si mesma, e como consequência acredita que as emoções não têm utilidade.

No entanto, as emoções não deixam de existir apenas porque ignoramos sua existência. E essa falta de ciência das emoções pode gerar muitos problemas na vida da pessoa, que não sabe administrar seus sentimentos de forma saudável, uma vez que só aprendeu a reprimi-las.

As emoções são fundamentais em todos os aspectos de nossas vidas, e quando não nos familiarizamos com elas, tomamos decisões precipitadas e negativas.

Reconstruindo-se a partir dos traumas de infância

Por mais que os traumas de infância sejam profundos e altamente prejudiciais, podemos mudar essa situação, trabalhando com nosso passado e aprendendo a aceitar nossas experiências negativas, para que possamos seguir em frente com nossa felicidade em mente.

Para tomarmos essa decisão, precisamos compreender que já passamos da fase indefesa, que somos os principais responsáveis por nossas vidas e felicidade, e que nosso passado não pode mais nos prejudicar, se aprendermos a lidar com ele.

Precisamos saber também que podemos ainda processar nossas experiências pessoais como crianças, porque não fortalecemos nosso lado emocional e que essa área precisa ser desenvolvida.

Nunca estamos fora de alcance de nós mesmos, sempre podemos nos reconstruir e criar vidas mais felizes. Não é fácil e nem sempre é possível seguir sozinho, em algum ponto precisaremos de ajuda de pessoas capacitadas, mas um investimento em nossa saúde nunca é alto demais.

Nascemos para ser felizes e iluminar o mundo, precisamos nos libertar de tudo aquilo que nos prende na escuridão.

Fonte: site: o segredo

 

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